sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

Uma das inúmeras bandeiras da região...

Escrevi aqui em novembro de 2016 que era hora das lideranças políticas da região de Tubarão e Jaguaruna se mobilizarem para buscar o asfaltamento da estrada que liga os dois municípios pelo interior, via Congonhas. Passados mais de dois anos, nada mudou e não se vê ninguém se mexer.
O trecho, com menos de dez quilômetros, até recebe manutenção periódica das prefeituras das duas cidades, mas é evitado por muitos motoristas por causa da poeira em dias secos, buracos ou lama quando chove.
Além de encurtar consideravelmente o trajeto até as praias de Jaguaruna e Laguna, o trajeto alternativo desafoga a BR-101 e reduz as filas típicas da alta temporada de verão.
A pavimentação também teria como consequência a valorização dos imóveis e o aumento da qualidade de vida dos moradores ao longo do percurso.
A Amurel conquistou duas cadeiras na Assembleia Legislativa em outubro e esta pode ser uma das bandeiras dos deputados Volnei Weber e Felipe Estevão. Aliás, pleitos não faltam para a nossa região se desenvolver em ritmo mais acelerado e justo, em comparação a outras partes do estado.
Foto: Priscila Loch

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Precisamos aprender com Criciúma

O fato do governo catarinense ter voltado atrás sobre a instalação de uma macrorregional da Celesc em Tubarão, que agora será em Criciúma, levantou duas questões sobre o sul do estado que de vez em quando voltam à tona: representatividade política e bairrismo. 
O município sede da Região Carbonífera sempre elegeu mais deputados, que lutam por suas causas, e, consequentemente, tem um crescimento bem mais sólido. Já Tubarão, hoje sem nenhum deputado estadual ou federal, tem muitas dificuldades para ter os seus pleitos atendidos justamente pela falta de representatividade. 
Nesta sexta-feira, às 10 horas, as lideranças tubaronenses devem reunir-se com o presidente da Celesc, Cleicio Poleto Martins, mas reverter a decisão é praticamente impossível. Os representantes políticos criciumenses foram mais rápidos. Ah, e é bom lembrar que estes representantes ganharam muitos (muitos mesmo) votos em Tubarão em outubro passado. Eles sabem ser bairristas para colher os frutos. Nós não! Depois, não adianta reclamarmos...

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Mais equipamentos devem acelerar o desassoreamento da Barra do Camacho

A obra de desassoreamento da Barra da Lagoa do Camacho, em Jaguaruna, iniciou no fim de agosto, mas o excesso de areia tem praticamente impedido a passagem da água do mar. O prefeito Edenilson Montini conta que a empresa responsável está em busca de mais equipamentos para agilizar os trabalhos.
Conforme a licitação, 60 mil metros cúbicos de areia devem ser retirados até o fim de fevereiro, ao custo de R$ 1,38 milhão, com recursos federais, estaduais e do município. Após a conclusão, o objetivo é contratar um estudo ambiental e o projeto de construção de um entroncamento, com forma de trabalho permanente para evitar o assoreamento.
A dragagem do cana é necessária para manter a salinidade da lagoa e permitir a entrada de peixes e crustáceos. Cerca de duas mil famílias dependem da pesca artesanal na lagoa.
Foto: Priscila Loch

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Lucas Esmeraldino acredita que conseguirá a segunda vaga catarinense no Senado

Terceiro candidato a senador mais bem votado em Santa Catarina, com 17,79% (1.161.662 votos) da preferência dos eleitores, o vereador de Tubarão Lucas Esmeraldino (PSL) acredita que conseguirá garantir a segunda vaga do estado no Senado até o fim do ano. A expectativa é que o Tribunal Superior Eleitoral confirme irregularidade na candidatura do imbitubense Beto Martins, segundo suplente de Jorginho Mello (PR), eleito com 18,07% (1.179.757 votos).
O Ministério Público Eleitoral (MPE) entendeu que o registro da candidatura e a filiação de Beto Martins ao PSDB não ocorreram em tempo hábil. “Eu perdi um candidato a deputado assim, por este mesmo motivo. Dois pesos, duas medidas?”, justifica Lucas.
Foto: Divulgação
Lucas (à direita) no momento está engajado na 
campanha do comandante Moisés (esquerda) ao governo 
do estado. O segundo turno será no próximo dia 28

sábado, 14 de julho de 2018

Desativada há oito anos, sede da Lira é reinaugurada

A centenária Sociedade Musical Lira Tubaronense está de volta a sua casa! Foram oito anos longe da sede que abrigava a banda desde 1931.
A sala, ao lado da Catedral, foi completamente reformada e a inauguração ocorreu na noite desta sexta-feira, com a presença de autoridades e muitos amigos. A diretoria trata este como o início de um novo ciclo. Novo principalmente por deixar para trás percalços como o roubo dos instrumentos, uniformes e outros equipamentos, em 2015.
Uma das mais antigas bandas do Brasil em atividade, fundada em 1908, a Lira participou ao longo de sua história das principais cerimônias cívicas, religiosas e políticas do município.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Ciclista passa por Tubarão em viagem de 900 quilômetros


Algumas pessoas aproveitam as férias para descansar. Outras usam o tempo livre para resolver pendências acumuladas no dia a dia. E tem ainda quem prefira viajar. O técnico operador Gianfranco Gomes escolheu a terceira opção, mas de uma forma diferente. Até o próximo fim de semana, terá percorrido 900 quilômetros de bicicleta.
A viagem de Franco, 33 aos, iniciou na manhã de segunda-feira, no município serrano de Correia Pinto, onde mora. A primeira parada foi em São Joaquim, depois de cinco horas de estrada. A segunda pausa foi em Tubarão, no fim da tarde desta terça-feira, que será o ponto de partida para o próximo destino, São José, na manhã de quarta-feira. O itinerário incluirá ainda Joinville, Mafra e Santa Cecília, e a volta a Correia Pinto está programada para sábado.
É o terceiro ano em que ele dedica parte das férias de junho ou julho para “cortar” o estado. Em 2016, fez um percurso de 370. Em 2017, 600. E, para 2019, a meta é estender para 1.200.
Franco não tem patrocínios, viaja sozinho e por onde passa é hospedado por amigos e voluntários. “Em 2013, fiz a primeira viagem de bicicleta, até Blumenau. Mas não dei continuidade depois que me mudei para Jaraguá do Sul. Em 2015, comprei uma bicicleta e decidi voltar a pedalar para me distrair. Graças a Deus, nunca passei por nenhum apuro na estrada”, conta o ciclista.
Boa viagem, Franco, e seja sempre bem-vindo a Tubarão!
Foto: Priscila Loch


segunda-feira, 4 de junho de 2018

A "volta" das bicicletas após a falta de combustível


A falta de combustível para abastecer os carros durante o protesto dos caminhoneiros nos deixou uma grande lição na questão trânsito: é possível sim buscar meios de transporte alternativos, especialmente nas cidades que não são grandes centros urbanos. Durante a paralisação, foi visível um considerável maior número de bicicletas nas ruas. Pessoas de todos os tipos e idades aderiram - ou resgataram - o costume de usar a companheira magrela para chegar ao trabalho, por exemplo.
Mas, como ocorre em muitas situações, as dificuldades encontradas acabam por desestimular a mudança de hábito. No caso de aderir à bike como meio de transporte, os problemas vão muito além da necessidade de se investir em infraestrutura. O maior problema talvez seja a falta de respeito. Mudar a mentalidade dos motoristas que não dão vez e/ou espaço aos ciclistas é o principal desafio. Mas também é preciso conscientizar os próprios ciclistas de que existem regras simples que devem ser seguidas para que tenhamos um trânsito mais seguro.
Nutro há anos o sonho de poder fazer deste o meu principal meio de locomoção. Mas confesso que a cada episódio de perigo que passo tenho a sensação de que essa ideia nunca vai deixar de ser utopia. Afinal, pedalar em uma cidade como Tubarão é “para poucos e para loucos”. Ainda bem que sou - quase sempre - otimista e não desisto fácil.
Tem dias em que dá vontade de xingar todo motorista que acha que a seta é “pra bonito” e aqueles que não param no cruzamento nem que a bicicleta esteja em uma preferencial em ritmo constante. Tem também os ciclistas sem “desconfiômetro” que pedalam sobre as calçadas como se fossem suas estradas particulares. Ah, e como tem gente que abre a porta do carro sem olhar para trás (já escapei de muitos tombos provocados por esses desavisados).
Mas xingar não vai mudar essa realidade. O que precisamos é discutir mais sobre o assunto para que cada vez um número maior de pessoas possa colocar a mão na consciência e admitir que faz parte desse grupo que poderia respeitar mais todos os elementos do trânsito e, consequentemente, provocar uma mudança que vai trazer benefícios para todos.
Menos carros nas ruas significa qualidade de vida... É menos poluição jogada no meio ambiente, menos risco de acidentes, menos estresse!!!
Foto: Priscila Loch